11. Reservatório de cardiotomia/venoso, drenagem venosa assistida por vácuo
11.1. Avisos
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Não use um regulador de vácuo com pressão de vácuo negativa máxima superior a -20 kPa (-150 mmHg).
A utilização de pressão negativa excessiva pode causar hemólise.
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Não oclua nem obstrua a porta de ventilação do CVR durante o funcionamento (exceto ao utilizar drenagem
venosa assistida por vácuo).
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Recolha apenas as quantidades de fármaco pretendidas para dentro da seringa que vai ser usada para a
administração de fármaco no CVR durante a drenagem venosa assistida por vácuo. A pressão negativa no
CVR pode levar à passagem de mais fármaco da seringa para o reservatório de que o pretendido e assim
causar uma administração medicamentosa excessiva.
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Todas as linhas de shunt A/V têm que estar fechadas à atmosfera antes de parar a bomba ou usar taxas de
fluxo sanguíneo baixas durante a drenagem venosa assistida por vácuo. Caso contrário, poderá ser
aspirado ar da fibra para o lado do sangue do oxigenador.
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Quando se utiliza drenagem venosa assistida por vácuo, é necessária a oclusão adequada da cabeça da
bomba de rolos. Caso contrário, poderá ser aspirado ar da fibra para o lado do sangue do oxigenador.
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Durante as técnicas de drenagem venosa assistida por vácuo deve ser usado um filtro arterial para
minimizar a potencial entrada de êmbolos gasosos.
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Regresse gradualmente à pressão atmosférica quando terminar a utilização da drenagem venosa assistida
por vácuo. Uma súbita alteração da pressão pode causar um fluxo sanguíneo turbulento dentro do CVR.
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A linha entre o oxigenador e a bomba centrífuga (se usada) deve ser pinçada antes de parar a bomba
durante a utilização de drenagem venosa assistida por vácuo. Se não pinçar a linha arterial, poderá ser
aspirado ar da fibra para o lado do sangue do oxigenador. Recomenda-se a utilização de uma válvula de
uma via de linha arterial entre o oxigenador e a bomba centrífuga.
11.2. Precauções
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É necessário um regulador de vácuo controlado durante a drenagem venosa assistida por vácuo.
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É necessária uma válvula de escape da pressão positiva/negativa durante a drenagem venosa assistida por
vácuo (incluída, consultar a Figura 2).
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Deve ser considerada a utilização de um dispositivo de medição da pressão no CVR e uma válvula de
escape de pressão negativa adicional que funcione a –20 kPa (–150 mmHg).
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Durante a utilização de drenagem venosa assistida por vácuo é necessário um dispositivo de captura de
vapor devido à formação de condensação.
11.3. Instruções de utilização da drenagem venosa assistida por vácuo
1. Siga as instruções de utilização previamente indicadas para a preparação do sistema, com as modificações
indicadas nos passos 2 a 3.
2. Ligue um dispositivo calibrado de monitorização de pressões à linha venosa ou ao reservatório venoso.
3. Durante a utilização de drenagem venosa assistida por vácuo, todas as portas do distribuidor de amostras
têm que ter tampas sem ventilação.
4. Siga as instruções de utilização previamente indicadas para o enchimento, com as instruções
complementares indicadas nos passos 5 a 8 seguintes.
5. Antes de iniciar o bypass, prepare a parte de vácuo da montagem. Ligue uma linha de vácuo ventilada à
porta de ventilação do CVR e ao regulador de vácuo com captura de vapor.
Aviso: Pince a linha de enchimento rápido antes da aplicação.
Aviso: Não permita que a captura de vapor fique totalmente cheia durante a utilização. Isso pode permitir a
entrada de fluido no controlador de vácuo, ou impedir que o CVR seja ventilado para a atmosfera quando
não é aplicado qualquer vácuo.
6. Para ventilar a linha de vácuo, certifique-se de que é fácil aceder ao conector em Y com tubo lateral e de
que este está aberto para a atmosfera. Este poderá ser pinçado e libertado regularmente ao longo do
procedimento, para aplicar ou parar o vácuo.
Atenção: Não ultrapasse níveis de vácuo superiores a -6,67 kPa (-50 mmHg), conforme medidos na linha
venosa.
7. Certifique-se de que todas as portas de acesso no CVR e no distribuidor estão devidamente vedadas e
seguras antes de iniciar o bypass.
Atenção: Com as portas da via de passagem do sangue abertas, o vácuo irá resultar na entrada de ar
atmosférico em excesso no CVR e potencialmente na via de passagem do sangue. O vácuo poderá
resultar num aumento de fluxo através do distribuidor de amostras durante a utilização.
8. Recorra à assistência do vácuo, consoante necessário, para aplicar e manter o bypass cardiopulmonar.
Aviso: Não aplique vácuo ao reservatório venoso quando não existe fluxo sanguíneo anterógrado através
do oxigenador. Isto aplica-se a bombas arteriais centrífugas e de rolo (é possível que o rolo não seja
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Instruções de utilização
Português (PT)